Temos aqui uma daquelas circunstâncias em que, dependendo do ângulo que se olha (ou de quem olha) a situação pode ter vários braços.
Há muitas necessidades envolvidas, assim como vários interesses, mas “mudando de alho pra bugalhos”, não posso deixar de pensar no cidadão que tem de pagar transporte para ir trabalhar e que muitas vezes para estar no trabalho às 8 horas precisa sair de casa às 4 horas da manhã. Duas conduções para ir e no final do dia, depois de trabalhar 12/14/16 horas, ele tem que pegar mais duas para voltar para casa, quase sempre em pé.
Justo seria que estudantes, que tem a oportunidade de ter acesso gratuito aos ônibus, comprovassem que estão indo para a escola estudar.
Cobrar apenas do trabalhador não me parece correto, visto a grande quantidade de alunos que só vai para escola arrumar confusão ou papear.
Aliás, essa deveria ser uma causa que os estudantes poderiam abraçar: o passe livre para os trabalhadores desempregados ou que recebem um salário mínimo( talvez reivindicar pelo menos um desconto de 50% na passagem). Quem sabe os estudantes pudessem fazer uma pesquisa para encontrar formas de se chegar a um valor justo no preço de passagem e não num valor de enriquecimento das empresas.
Site de onde foi tirada a imagem e, pela data da foto, dá pra perceber que essa história não começou agora: http://uruguay.indymedia.org/news/2003/10/19030.php
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