Na UnB, o 28 de março passa a ser o Dia da Igualdade Racial e de combate ao preconceito contra estrangeiros. A universidade reconheceu que o incêndio da última quarta-feira foi um ato de racismo. “A intolerância é imperdoável, é uma situação que não cabe dentro dos propósitos que tem essa instituição(Leila Chalub, coordenadora do programa contra o preconceito).
Parece que muitos acham que se resolve tudo com passeatas pela paz ou criando datas como “Dia da Igualdade Racial e de combate ao preconceito contra estrangeiros” e, ouso dizer aqui que muitos estudantes vão se perguntar: Será que nesse dia vai ter aula?
Talvez ajudasse mais se as faculdades aprendessem a usar os temas que fazem parte do nosso dia a dia nas aulas. Deveria ser obrigatório que usassem vinte minutos das aulas para discutir os assuntos que são matéria dos jornais do dia, falar do que as pessoas andam fazendo e como suas ações afetam as outras. E, ao contrário do que muitos podem pensar, isso não seria perder tempo. Perder tempo é entrar numa sala de aula e fingir que estamos numa redoma onde o que aconteceu desde que acordamos até aquele momento não nos afeta. Só ajuda a manter a educação cada vez mais distante do seu papel social e estudantes e acadêmicos estudando sem saber por que e para que.
Trabalhar o preconceito dentro das salas de aula é colaborar com um cidadão menos imbecil dentro da sociedade, mas não só o preconceito racial porque aí acabamos fazendo a tal “Política de Umbigo”, cada um defendendo o seu grupo, seja de negros, seja de gordos, seja de deficientes ou excepcionais...Aliás, outra prática muito comum aqui como forma de “melhorar” as coisas. Mudamos a forma como nos referimos as pessoas, as situações. Deficiente passa a ser excepcional (e acho que já mudou de novo), terceira idade passa a ser “melhor idade”, não há mais pretos, mas afro descendente e ainda hoje se julga a capacidade produtiva de alguém pela idade(Trinta, trinta e cinco anos), o que me faz pensar que os imbecis é que devem estar comandando o mundo...
Será por isso que continuam preservando e multiplicando tanto a espécie?
04/04/2007 Alunos seqüestram diretora de escola em Londrina (PR)
Pelo menos dois deles, com idades de 15 e 17 anos, são alunos da escola que Maria Fátima Gonçalves dirige na periferia da cidade.
E EU FICO PENSANDO:
Será que o futuro será diferente do que estamos presenciando no presente em relação às agressões físicas num setor onde se proclama o conhecimento? Talvez as escolas devessem começar o ano ensinando aos pais que respeito não é matéria para ser aprendida na escola, é lição para ser ensinada em casa.
Parece que muitos acham que se resolve tudo com passeatas pela paz ou criando datas como “Dia da Igualdade Racial e de combate ao preconceito contra estrangeiros” e, ouso dizer aqui que muitos estudantes vão se perguntar: Será que nesse dia vai ter aula?
Talvez ajudasse mais se as faculdades aprendessem a usar os temas que fazem parte do nosso dia a dia nas aulas. Deveria ser obrigatório que usassem vinte minutos das aulas para discutir os assuntos que são matéria dos jornais do dia, falar do que as pessoas andam fazendo e como suas ações afetam as outras. E, ao contrário do que muitos podem pensar, isso não seria perder tempo. Perder tempo é entrar numa sala de aula e fingir que estamos numa redoma onde o que aconteceu desde que acordamos até aquele momento não nos afeta. Só ajuda a manter a educação cada vez mais distante do seu papel social e estudantes e acadêmicos estudando sem saber por que e para que.
Trabalhar o preconceito dentro das salas de aula é colaborar com um cidadão menos imbecil dentro da sociedade, mas não só o preconceito racial porque aí acabamos fazendo a tal “Política de Umbigo”, cada um defendendo o seu grupo, seja de negros, seja de gordos, seja de deficientes ou excepcionais...Aliás, outra prática muito comum aqui como forma de “melhorar” as coisas. Mudamos a forma como nos referimos as pessoas, as situações. Deficiente passa a ser excepcional (e acho que já mudou de novo), terceira idade passa a ser “melhor idade”, não há mais pretos, mas afro descendente e ainda hoje se julga a capacidade produtiva de alguém pela idade(Trinta, trinta e cinco anos), o que me faz pensar que os imbecis é que devem estar comandando o mundo...
Será por isso que continuam preservando e multiplicando tanto a espécie?
04/04/2007 Alunos seqüestram diretora de escola em Londrina (PR)
Pelo menos dois deles, com idades de 15 e 17 anos, são alunos da escola que Maria Fátima Gonçalves dirige na periferia da cidade.
E EU FICO PENSANDO:
Será que o futuro será diferente do que estamos presenciando no presente em relação às agressões físicas num setor onde se proclama o conhecimento? Talvez as escolas devessem começar o ano ensinando aos pais que respeito não é matéria para ser aprendida na escola, é lição para ser ensinada em casa.
Meus agradecimentos ao Ricardo Gaspar( ex colega de curso) pelo desenho.